Eu, uma tonta apaixonada, acreditei, sem nem pensar se era realmente verdade, se aquilo que você sentia por mim era real, e então houveram coisas...
E você me abandonou, sem mais nem menos, sem motivos, sem razão. Eu chorei muito, sua falta me custou noites sem dormir, olhos vermelhos de tanto chorar, mas com sua falta eu acabei aprendendo a não me entregar mais de corpo e alma por um suposto amor.
Agora o tempo passou, e você resolveu voltar, dizendo as mesmas coisas de antes, que estará sempre aqui, e blá blá blá. Como você quer que eu acredite? Nunca me deu uma prova se quer do seu amor, agora que todas minhas feridas se acalmaram, você quer abrí-las outra vez?
Desta vez não, desta vez eu cresci, amadureci e te esqueci. Prometa-me o que quiser, mas prove-me que dessa vez é real.
Mas como todas feridas, ficaram dentro de mim cicatrizes de um medo, um dos piores medos, o medo de amar. Sim, eu te esqueci, mas só Deus sabe quanto isso me doeu, das suas lembranças só restou o medo de amar, eu não me entrego mais a qualquer um como me entreguei a você. Você pensou que estava quebrando apenas uma promessa, mas também estava partindo o meu coração.
E então eu me tornei amarga e depressiva depois de ti.
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